1 - FLORES

1.1 - Flores que não existem

Claro que existem. São tão reais como as fotos apresentadas, isentas de artificialismos digitais ou outros. Considera-se que “não existem” pois é como se não existissem. Muitos de nós passamos por elas, no dia a dia, e nelas não reparamos. Quase todas são de ervas ou de pequenos arbustos que nascem em terrenos incultos, e não em jardins, passando-nos despercebidas. Muitas delas são minúsculas e podem aparecer a um ou dois centímetros do chão, o que contribui para a nossa indiferença. O belo pode aparecer nos locais mais inusitados, como já em 1920 é dito pelo poeta João Grave:

                                                       Não procures subir alto,

                                                       modera as tuas canseiras:

                                                       há muitas vezes beleza

                                                       mesmo nas ervas rasteiras.

             Algumas podem ser de imediato identificadas, outras porém constituirão um desafio  à memória ou à vontade de as procurar, a partir de agora.   
             A grande maioria das fotos foi obtida em terrenos incultos à margem da Rua Damião de Góis e  no meu quintal, no Porto, algumas no Nordeste Transmontano.    
             Esta colecção de fotos, relativamente à qual não houve a preocupação de identificação científica das plantas,  irá integrar uma exposição a realizar em Julho e Agosto de 2011 na galeria da "Vivacidade", na rua de Alves Redol nº 364-B no Porto.

Este, como outro vaso que aparece, tem 4/5 cm de altura

1.2 - OUTRAS FLORES SELVAGENS

Flores e já os frutos

Nesta planta, dado as flores não terem expressão, são as folhas que porventura servem de chamaris aos insetos.